Chumbo
Foi talvez das últimas, mas como todas as técnicas medievais, acabou por ser substituída com vantagem por metodos e materiais mais seguros e eficientes.
Consistia na junção de vidros usando varetas de ligas de chumbo com perfil em forma de H ou U, devidamente soldadas e ancoradas.
A coloração era obtida pela adição de impurezas aquando da fusão do vidro, e/ou por técnicas de grisalha em que o vidro era pintado e o desenho fixado por processos térmicos, que tornavam o vidro frágil e quebradiço (alguns desses materiais já foram proibidos por representarem perigo ecológico).
O produto final era pesado, frágil, com problemas de estanquidade ao ar e à água, de montagem complicada, e manutenção muito dispendiosa. Tendência para auto-deformação, criação de folgas (por dilatações com a temperatura e vibrações sub-sónicas) e alguma corrosão.
– Problemas ambientais e de saúde, devido à utilização de chumbo e outros metais pesados.
– Produto tóxico e ilegal porém ainda comercializado por falta de fiscalização, mas em vias de extinção.
– Preço caro, devido ao elevado custo dos materiais e mão-de-obra intensiva.
– Boa estabilidade da cor, acabamento agradável à vista.
Algumas das desvantagens são por vezes disfarçadas metendo o vitral numa “sandwich” de vidro. Isso dá uma ar espelhado e destrói a sua beleza, mantendo a ilegalidade e o risco tóxico. É provável após alguns anos o chumbo estirar, ganhar as folgas, e partir os vidros da sandwich. Veja aqui: perigos do vitral em chumbo